Salve Maria!

Sejam bem vindos!!

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

NOSSA SENHORA DA ESCADA - HISTÓRIA E CULTO

 

O culto de Nossa Senhora da Escada foi trazido de Portugal para o Brasil.

Porque "da Escada"?

Uma das explicações remete à infância de Nossa Senhora.



Ainda bebê, ela miraculosamente teria conseguido galgar as escadarias do templo de Jerusalém.


MARIA MENINA SOBE AS ESCADARIAS DO TEMPLO DE JERUSALÉM ( LENDA DOS EVANGELHOS APÓCRIFOS)
VEJA EM:

http://rezairezairezai.blogspot.com/search/label/EVANGELHO%20AP%C3%93CRIFO


Outra, mais prosaica, recorre a uma simples questão arquitetônica.

O atributo "da Escada" teria surgido de igrejas em que era preciso vencer escadarias para cultuar a Virgem Maria.

Existem igrejas sob a invocação de Nossa Senhora da Escada na Bahia, em Pernambuco (onde empresta o nome ao município de Escada) e em outras partes do Brasil.

Em São Paulo, além de Barueri, existe outra em Guararema.
Esta, de meados do século XVII, é tombada pelo Patrimônio Histórico Nacional e, como a de Barueri, foi erguida para servir a um aldeamento.

Curiosidade:

Na Capela da Nossa Senhora da Escada, na cidade de Guararema, está a única imagem em gesso do São Longuinho, presente vindo da Itália.





Nossa Senhora da Conceição da Escada; antiga devoção mariana popular de Portugal e do Brasil, ligada ao mar

Não é de estranhar que, pela acentuada vocação marítima de Portugal, tenha sido a devoção dos marinheiros de Lisboa uma das mais populares no país, e, por essa razão, uma das primeiras a se implantar no Brasil.





Escada?

Que nome estranho para designar uma devoção a Nossa Senhora, poderão pensar alguns ao ouvi-lo.

Outros, mais eruditos, estabelecerão talvez um nexo com a escada de Jacó, narrada na Sagrada Escritura, pois o Patriarca sonhou com uma escada que levava ao Céu. De modo análogo, Nossa Senhora leva ao Céu, logo...


E ainda outros, quiçá, relacionarão o nome com imagens da Paixão de Cristo, dado que, muitas vezes, Nossa Senhora aparece ao lado da escada utilizada para descer o corpo de seu Divino Filho da cruz.




O que ninguém consegue imaginar é a razão verdadeira da invocação Nossa Senhora da Conceição da Escada.





Na origem do nome, singeleza de circunstâncias naturais





Qualquer pessoa dotada de cultura básica conhece a enorme importância que tiveram as navegações e descobrimentos portugueses nos séculos XV e XVI, bem como o fato de terem sido os navegantes lusos que uniram, por via marítima, diversos continentes.

E que tal epopéia ocorreu mediante viagens realizadas a bordo de navios que, se comparados aos de hoje, eram semelhantes a frágeis cascas de nozes.


Coragem não faltou aos navegantes daquela época. Também não faltou fé e fortaleza para correr todos os riscos.

E tal fé dos marinheiros lusos encontrava uma expressão encantadora na devoção a Nossa Senhora da Conceição da Escada, na cidade de Lisboa.





A imagem original da Virgem Santíssima – que depois ficou conhecida sob essa invocação – é muito antiga, anterior à reconquista da cidade aos mouros, em 1147.

Ela se encontrava em uma capela situada à margem do rio Tejo. Ao partir, os marinheiros encomendavam-lhe seus trabalhos, e agradeciam sua proteção ao voltar. Como a margem do rio é elevada, precisavam subir ou descer os 31 degraus que separam a capela do rio.

Por isto, com a passar do tempo, a imagem de Nossa Senhora da Conceição começou a ser chamada de Conceição da Escada, para diferenciá-la de outras imagens de Nossa Senhora da Conceição (devoção muito difundida em Portugal). Desse fato resultou que a imagem passou a ser conhecida como Nossa Senhora da Escada.




Dada a importância que a vida ligada ao mar tinha para o povo português naquela época, é compreensível que a referida imagem fosse das mais veneradas. De onde se explica que, cada vez que se decidia a realização de procissões para celebrar tal ou qual vitória, ou pedir proteção contra este ou aquele flagelo, eram as procissões da capela de Nossa Senhora da Escada das mais concorridas.




Com o tempo, começaram a acorrer à capela pessoas em barcos de locais longínquos, a fim de cumprir promessas e votos, bem como agradecer favores recebidos. Numa determinada época, realizava-se uma procissão com tochas acesas, provavelmente à noite, que descia o rio até chegar à capela dedicada a Nossa Senhora da Conceição da Escada.





Vitória de Aljubarrota fortalece devoção

A procissão mais importante, porém, era a que comemorava a vitória dos portugueses em Aljubarrota, no ano de 1385.

As tropas portuguesas, comandadas pelo Venerável Nun'Álvares Pereira, lutavam não só para defender a independência do país, mas sobretudo para este não cair no cisma que ameaçava dividir a Cristandade, já que o Rei de Castela na ocasião apoiava um antipapa.





Após travarem a luta em condições de inferioridade numérica, os portugueses obtiveram memorável vitória.

Ao ter notícia do triunfo, o povo acudiu em massa aos diversos santuários do país, e um dos mais concorridos foi o de Nossa Senhora da Escada, onde pessoas de todas as classes sociais se dirigiram para agradecer a Nossa Senhora a insigne proteção.

Que tenham sido de todas as classes sociais não é de estranhar, pois à Marinha dedicavam-se representantes de todos os segmentos sociais da época. Desde os nobres mais elevados que comandavam as armadas com destino à África ou à Ásia, até os mais humildes servidores.




Devoção expande-se para Bahia e São Paulo





Com as descobertas marítimas que iam sendo feitas, a Fé católica ia se expandindo.

Por isso, ao dominar novos territórios, uma das primeiras preocupações dos portugueses era ensinar as verdades da Fé aos habitantes do local.

E nada melhor para consolidar uma alma no caminho da verdadeira Religião do que ensiná-la a amar e confiar nAquela que é a Mãe de Deus, e por isso mesmo, nossa advogada.





Como dois dos primeiros locais a serem colonizados em nosso País foram a Bahia de Todos os Santos e zonas na região próximas ao litoral de São Paulo, é compreensível que aí se encontrem as duas capelas dedicadas a Nossa Senhora da Escada.





A existente na Bahia apresenta uma característica muito antiga, da época da escravidão: os escravos, quando ainda não batizados, não podiam ficar dentro da Igreja, permanecendo num alpendre junto à entrada. É por isso que o pequeno templo possui um amplo alpendre.





A outra capela situava-se numa vila chamada Escada, nome este proveniente da própria invocação mariana. Tal capela está situada cerca de Guararema, cidade a 80 quilômetros da capital paulista. Devido à sua proximidade do rio Paraíba, essa vila era freqüentada tanto por pescadores como por viajantes que navegavam rumo ao Rio de Janeiro.





Quando passou por lá, em 1717, o Conde de Assumar, Governador de São Paulo, Escada era uma vila que já possuía sua própria Câmara Municipal. Mas o pequeno núcleo não prosperou, e com sua decadência também foi minguando a devoção mariana que lhe deu origem.





As devoções marianas não constituem, via de regra, um fruto artificial, ocasionado por algum interesse humano. Elas florescem naturalmente quando Nossa Senhora distribui suas graças, valendo-se, por exemplo, de uma imagem sob esta ou aquela invocação. E se o povo é verdadeiramente piedoso, costuma corresponder a essas graças, propaga-se naturalmente a devoção Àquela que o sustenta nas duras lutas da vida.





Quando, porém, a população decai em fervor e não mais invoca a Virgem Santíssima, as devoções ligadas a alguma capela ou imagem também por vezes decaem. As pessoas deixam de freqüentar o local, e vão se olvidando das graças recebidas. Nessas condições, não raro Nossa Senhora opera novo prodígio, a fim de reerguer a antiga devoção. Mas, infelizmente, nem sempre os homens correspondem à nova manifestação da bondade materna.



IMAGEM DE NOSSA SENHORA DA ESCADA , FILIPINAS


Dois terremotos e decadência da devoção




Foi o que aconteceu com a imagem de Nossa Senhora da Escada em Portugal.

Em 1531 um terremoto destruiu a capela, que foi reedificada. Mas como a devoção continuava decaindo aos poucos, permitiu Nossa Senhora que novo terremoto em Lisboa, mais terrível que o anterior, destruísse o pequeno templo em 1755.

Nos dois casos, os edifícios que abrigavam a imagem foram destruídos, salvando-se contudo, milagrosamente, entre as ruínas, tanto a efígie mariana como o altar em que ela se encontrava.




A decadência do culto a Nossa Senhora sob essa invocação havia chegado a tal ponto, que a capela da Escada não foi mais reconstruída. Por isso, a primitiva imagem foi levada para o templo de Nossa Senhora das Mercês em Lisboa, onde se encontra até hoje. Pareceria um triste fim de uma invocação mariana antes tão difundida.




Renascimento promissor






Entretanto, a devoção não morreu.

Ela deitou raízes em nosso País, surgindo várias capelas a ela dedicadas, como a que foi edificada na vila da Escada, acima referida, no Estado de São Paulo, e anos atrás em Curitiba, no bairro Novo Mundo.





Peçamos à Mãe de Deus que este seja um sinal do revigoramento dessa bela devoção tão acendrada em nossos ancestrais lusos, especialmente os navegadores, que a trouxeram para a Terra de Santa Cruz.




Nossa Senhora da Conceição da Escada é a Padroeira da cidade de Barueri, cuja festa celebra-se em 21 de novembro.
NOSSA SENHORA DA ESCADA, EM PERNAMBUCO.

 Primitivamente o município foi uma aldeia de índios das tribos Potiguaras, Tabujarés e Mariquitos(Indeterminado,pois os arquivos que provam a existênçias dessas tribos foram perdidos na histórica cheia de setenta que a atingiu).


O nome "Escada" provém da capela erguida por missionários da Congregação do Oratório, vinda de Portugal para a catequese dos índios.

Como a capela estava localizada no alto do terreno, foi construída uma escada para dar acesso a um "nicho" em louvor a Nossa Senhora d'Apresentação, que ficou conhecida como Nossa Senhora da Escada.


O distrito de Escada foi criado pela Carta Régia de 27 de abril de 1786 e por Lei Municipal em 6 de março de 1893. A Lei Provincial nº 326, de 19 de abril de 1854, criou o município de Escada, com território desmembrado do município do Cabo de Santo Agostinho.

A sede municipal foi elevada à cidade pela Lei Provincial nº 1.093, de 24 de maio de 1873. É formado pela Sede Administativa, distritos de Massuassú e Frexeiras.




IGREJA DE ESCADA, EM PERNAMBUCO


INTERIOR DA IGREJA







OUTRAS IMAGENS QUE ENCONTREI NA WEB:
























MARIA SOBE AS ESCADA DO TEMPLO DE JERUSALÉM EM SUA APRESENTAÇÃO
POR SÃO JOAQUIM E SANTA ANA.


OUTRO POSSÍVEL MOTIVO DA DEVOÇÃO
É A REPRESENTAÇÃO DE MARIA
PRÓXIMA A ESCADA
A USADA PARA TIRAR O CORPO DE JESUS DA CRUZ

 
 

terça-feira, 23 de agosto de 2011

São Juan Diego, vidente de Guadalupe, foi príncipe de sangue real?



Nossa Senhora de Guadalupe apareceu ao índio São Juan Diego pela primeira vez em 9 de Dezembro de 1531. A terceira e última aparição aconteceu em 12 de dezembro do mesmo ano.

Embora Juan Diego tenha um papel tão importante na história das Américas, pouco se fala da pessoa dele. E, ouvindo se tratar de um índio, acredita-se geralmente que ele não tem história conhecida, salvo o fato da aparição.

Entretanto os estudos históricos e sociológicos mais abalizados mostram que São Juan Diego não foi um índio comum: ele foi príncipe e de família real. E esse rango principesco de Juan Diego contribuiu poderosamente para o batismo em massa de milhões de mexicanos.

“Nos dez anos anteriores à aparição, os missionários e os franciscanos converteram ao catolicismo entre 250 e 300 mil indígenas no México, enquanto que após o milagre de Guadalupe acontecido em 1531, em apenas 7 anos converteram-se 8 milhões de pessoas”, explicou o Padre José Fortunato Alvarez, secretário chanceler do Bispado de Mexicali.

Por parte de pai, São Juan Diego foi neto de Netzahualcóyotl (1402-1472), rei de Tezcoco.

Netzahualcóyotl ficou conhecido como o “rei poeta” e é considerado “o monarca mais distinto do Antigo México, suas idéias e forma de governo foram de um humanismo notável e diferente da ideologia reinante”.

O rei Netzahualcóyotl escreveu poesias nas quais se reflete um espírito não-batizado que intui a existência de um único Deus, criador de todas as coisas e ao qual se deve todo o culto. Neste sentido, destoa da vulgar idolatria que grassava entre os astecas.

Eis um de seus poemas:

Em nenhum lugar habita o Criador.
É invocado em todas as partes,
Em todas as partes se anseia por ele,
E se busca o seu nome, a sua glória
Sobre a terra.

Ele é o Criador de tudo.
É invocado em todas as partes,
Em todas as partes se anseia por ele,
E se busca o seu nome, a sua glória
Sobre a terra.

Ninguém, realmente,
Ninguém pode ser amigo
Do Senhor da Vida.
É invocado, somente:
Com ele, apenas, e junto a ele
É que se vive sobre a terra.

Quem o encontra, o conhece, e se deleita com ele.
É invocado somente:
Com ele, apenas, e junto a ele
É que se vive sobre a terra.
Fonte : “Dezoito cantos nahuatl”, de Marcos Caroli Rezende - Editora da UFSC



Por parte de mãe, o príncipe São Juan Diego descia por linha direta do de Moctezuma Ilhuicamina, quinto rei asteca.
O santo nasceu em 1474, no local hoje conhecido como Santa Clara Coatitle, Cuauhtitlan (México). Seu nome pagão foi Cuautlizatzin Ixlilxóchitl que significa “aquele que fala como águia”.

Era um rico senhor de terras, instruído no sacerdócio e na arte da guerra. Segundo a “Genealogía del beato Juan Diego”, “enquanto nobre poderoso, Juan Diego governou os cacicazgos de San Juan Ixhuatepec, Atzacoalco e Tepetlaoztoc”. (Horacio Sentíes y Mons. E. Roberto Salazar , “Genealogía de Juan Diego”, ed. Tradición, México, 1998, 120 págs.)

Quando pagão, ele teve duas mulheres simultaneamente, Beatriz e Maria Lúcia. Com a primeira teve três filhos, e com a segunda duas filhas. Quando se converteu ao catolicismo optou por viver só com Maria Lúcia. Era viúvo quando Nossa Senhora lhe apareceu.

A malha da “tilma” (poncho) onde ficou impressa milagrosamente a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe é típica da classe dos nobres.

Incontáveis provas

Estas conclusões são oficiais e constam na biografia definitiva de Juan Diego que faz parte do processo histórico-canônico que precede a canonização. Dita biografia foi entregue pessoalmente a S.S. João Paulo II pelo postulador da causa Monsenhor Enrique Salazar y Salazar.


Segundo o Padre José Fortunato Alvarez, secretário e chanceler do bispado de Mexicali, em outubro do ano 2000 foram consignados à Santa Sé mais de 500 documentos probatórios da existência de Juan Diego.

Além do mais foram localizados mais de 100 de seus descendentes diretos. Estes vivem em quatro cidadinhas no nordeste da Cidade de México.

No fim de sua vida o santo príncipe fez vida de ermitão cuidando da primeira capelinha dedicada à milagrosa imagem da Virgem de Guadalupe.

Perdeu-se a lembrança do posicionamento exato desta primitiva ermida, pois foram construídos vários templos sucessivos sobre o mesmo local. O esforço para provar a existência do santo ligado à Virgem de Guadalupe permitiu recuperar a localização precisa.

As escavações arqueológicas nos locais onde viveu São Juan Diego detectaram uma casa indígena pré-hispânica colada a uma capelinha. Vários documentos apontam o local como sendo o da ermida. Na vizinha catedral de Cuauhtitlán foram re-exumados registros paroquiais que iniciam no ano 1587 e confirmam a tradição. Os arqueólogos julgam que o local da ermida só se explica em função da aparição de Nossa Senhora de Guadalupe e os fatos subseqüentes.

Monsenhor Enrique Salazar y Salazar e as antropólogas Asunción García Samper e Rossana Enríquez Arguello publicaram o livro “El Mensajero de La Virgen” onde apresentam as principais provas da vida de Juan Diego. Nele reproduzem documentos originais na língua indígena náhuatl e em espanhol, fotografias, textos e gráficos incontestáveis.

Polêmica exigiu um trabalho científico especial

Esta biografia oficial exigiu um esforço especial porque algumas personalidades eclesiásticas negavam cruamente que o Santo tivesse existido.

Foram sumamente inverídicas as declarações do próprio abade da basílica de Nossa Senhora de Guadalupe, Mons. Guillermo Schulenburg Prado. Em 24 de maio de 1996 ele defendeu que Juan Diego não existiu e que sua vida é mera lenda ou invenção popular.

Ecoaram essa opinião outros ativistas “progressistas” tendência que semeia confusão na Igreja, e contesta as devoções tradicionais aos santos, as procissões, a disciplina e os dogmas da Igreja.

A Santa Sé criou em 1998 uma comissão especial, dirigida pelo padre Fidel González Fernández, professor de História eclesiástica nas Universidades Urbaniana e Gregoriana ‒ trata-se de duas das máximas universidades eclesiásticas de Roma – para esclarecer o caso.

Assim a contestação deu margem a uma investigação muito mais aprofundada que reuniu uma formidável massa de provas e afastou toda dúvida.

Os opositores liderados pelo monsenhor Schulenburg escreveram à Santa Sé ainda uma carta de oposição a esses trabalhos históricos. Porém, não adiantou de nada.

S.S. João Paulo II assinou em 20 de dezembro de 2001, o decreto reconhecendo uma cura milagrosa atribuída à intercessão de Juan Diego e em 26 de fevereiro anunciou a canonização do príncipe indígena.

Na comissão investigadora participaram 30 especialistas de diversas nacionalidades. Eles reuniram grande variedade de fontes escritas, orais, arqueológicas, de origem indígena, espanhola ou mestiça.

Um dos especialistas, o Pe Fidel González, sublinhou a importância do códice em língua asteca “Nican Mopohua” que recolhe “de maneira literária mas também histórica” a intervenção de Nossa Senhora de Guadalupe. Trata-se da principal fonte documental indígena.

Mas há outras fontes que depõem no mesmo sentido como o “Inin Huey Tlamahuizoltica” (foto ao lado), o “mapa de Alva Ixtlixóchitl”, o “Inin Huey Tlamahulzoltzin”, o testamento de Francisco Verdugo, o “Códice Florentino”, o testemunho de Fernando de Alva, e o “Códice Escalada”, recentemente descoberto contendo um “atestado de óbito” do Santo príncipe.

Já os documentos espanhóis são mais numerosos e autorizados. O mais antigo é do segundo arcebispo de México, D. Alonso de Montúfar (1554-1573). Os Papas, desde Gregório XIII (1572-1583), concederam indulgências e privilégios à ermida.

A antropóloga Asunción García Samper, chefe de uma equipe do Instituto Nacional de Antropologia e Historia e do Centro de Estudos Guadalupanos, reconstituiu a árvore genealógica do santo até o ano 100 d.C., identificando 900 ancestrais do santo.


Fonte:http://cienciaconfirmaigreja.blogspot.com/search/label/Nossa%20Senhora

O Santo Padre Pio e Nossa Senhora

O amor e devoção do Padre Pio pela Bem-Aventurada Virgem Maria são lendários. De facto, passou grande parte do seu ministério exaltando as Suas virtudes e exortando todos os Católicos a que recorressem com confiança à Sua piedosa intercessão. Um escritor bem conhecido sugeriu que "por detrás de todos os maravilhosos dons do Padre Pio, da sua extraordinária orientação das almas, do seu dom de bilocação e dos seus contactos com os anjos, estava Nossa Senhora, que o estimava como uma mãe estima a um filho, ao ponto de, numa altura em que ele, uma noite, foi agredido no seu quarto pelos demónios, Ela veio colocar uma almofada sob a sua cabeça para diminuir-lhe o sofrimento."
O Padre Pio escreveu muitas vezes sobre o seu amor pela Mãe de Deus, lembrando-nos: "descansa o teu ouvido no Seu coração materno e escuta as Suas sugestões, e assim sentirás nascer em ti os melhores desejos de perfeição." Ele considerava Nossa Senhora como a grande força de harmonia e orientação implícita no Santo Sacramento da Penitência, e disse que "para compreender o Sacramento e fazê-lo dar mais frutosm deves entregar-te às inspirações e à direcção da Santíssima Virgem."
Como verdadeiro filho de Nossa Senhora, o Padre Pio era dedicado ao Rosário, e diz-se que chegava a rezar o Rosário de 15 mistérios até 35 vezes por dia. Muitas fotografias mostram-no com a sua mão direita no bolso, onde guardava sempre o terço. Na verdade, incitava todos os Católicos a "amar a Senhora e a rezar o Rosário, porque o Rosário é a arma contra os males do mundo."
Quando lhe perguntavam qual era o papel de Nossa Senhora no plano divino da salvação, o Padre Pio respondia, dizendo que "todas as graças dadas por Deus passam pela sua Bem-Aventurada Mãe." Foi com este fundamento que celebrava a Missa da Imaculada Conceição quase todos os dias, na última década da sua vida terrena. Foi citado como tendo dito de Nossa Senhora que Ela "acompanha-me ao altar e fica ao meu lado enquanto celebro a Santa Missa."

Fonte: Fatima.org

Ícones bordados de Nossa Senhora – Parte 1

A palavra ícone vem do Grego "eikon" e significa imagem. Normalmente são pinturas em superfície de madeira ou em outro material. Poucos conhecem sua existência, mas quem entra na Igreja de São Bento, no centro da cidade de São Paulo (Brasil) há um ícone russo muito precioso da Madona de Kasperovo.
Trata-se do ícone de “Nossa Senhora de Kasperovskaia” que está embutido na primeira coluna à direita de quem entra pela porta principal da Basílica do mosteiro. Originalmente este ícone estava acomodado em um pequeno estojo em formato de pequeno oratório. O ícone foi doado ao Abade Dom Miguel Kruse, por um oficial russo, no início do Século XX em testemunho da gratidão pelos benefícios concedidos pelo abade aos refugiados do comunismo após a Revolução Russa de 1917.




Detalhes do ícone: Trata-se de uma imagem de Nossa Senhora com o Menino Jesus em seus braços. A imagem está envolta num magnífico véu composto de seis mil minúsculas pérolas de tamanhos diferentes e formas irregulares, que cobre a cabeça e o corpo do menino Jesus. Nos resplendores de metal esmaltado que circundam as cabeças de Nossa Senhora e do Menino Jesus, estão incrustados rubis e turquesas. À direita e à esquerda do quadro, no alto, vêem-se as palavras gregas “Mether Theou” – Mãe de Deus. Na parte inferior há uma legenda que identifica o ícone “Kasperovskaia P. B.” – Kasperovskaia quer dizer “da cidade de Kasperovo”, localizada a 10 km da província da Kherson na confluência do rio Danúbio com o mar Negro e P. B. são abreviaturas das palavras Presviataia Bogoroditza que significa “Santíssima Mãe de Deus”.

Eu estava preparando uma postagem com esse assunto, quando recebi um e-mail tendo em anexo um pps, com os mais belos ícones de Nossa Senhora bordados com contas. Trabalho magnífico, sem dúvida. Desconheço o autor de tal trabalho, mas coloco ao final os créditos de quem os formatou na forma de pps. Deixo de fazer qualquer outro comentário, pois as fotos abaixo falam por si. Fica aqui uma sugestão para quem gosta de artesanato e quer ornar a imagem de Nossa Senhora. Vejamos.



Iconos bordados com cuentas:










compaginación
albanandy@hotmail.com)

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Oração para um bom parto

Oração a Nossa Senhora da boa hora



Maria Santíssima, vós, por um privilégio especial de Deus, fostes isenta da mancha do pecado original, e devido a este privilégio não vivenciastes as surpresas da maternidade, nem o tempo da gravidez e nem o parto.

Mas compreendeis perfeitamente as angústias e aflições de todas as mulheres que se tornam mães, especialmente nos momentos de incerteza do sucesso ou insucesso do parto.

Olhai para mim, vossa serva, que venho sofrendo angústias, agora que o parto se aproxima.

Dai-me a graça de ter um parto feliz.

Fazei com que meu bebê nasça com saúde, forte e perfeito. Eu vos prometo orientar meu filho sempre pelo caminho certo, o caminho que o vosso Filho, Jesus, traçou para todos os homens, o caminho do bem.

Virgem, Mãe do Menino Jesus, agora me sinto mais calma e mais tranqüila, porque conto com vossa maternal proteção.

Nossa Senhora do Bom Parto, rogai por mim!



Fonte:http://rezairezairezai.blogspot.com/


Nossa Senhora da Boa Hora


 

A devoção à Nossa Senhora da Hora ou da Boa Hora é invocada para interceder nos instantes das maiores aflições: para a cura das doenças do corpo e da alma, e especialmente na hora do parto, protegendo a vida das mulheres grávidas e dos bebes.
O parto sempre foi um momento delicado para a mulher e a família, principalmente no tempo em que a medicina não oferecia as condições atuais para proteger a mãe e a criança.

Nossa Senhora da Hora é Padroeira da Freguesia homônima, do Conselho de Matosinhos, próxima da cidade do Porto, em Portugal.
Ela possui esse nome graças à fé que sua população sempre dedicou à Santa Padroeira.
E que, por isso, pacificamente não aceitou a mudança do nome do local.

Antes do século XVIII, essa Freguesia era apenas uma aldeia, com uma única 'venda' abastecida de gêneros alimentícios, tecidos, ferragens, remédios e outras miudezas.


Assim é que vivia o povo simples do local conhecido como povoado da Senhora da Hora. 
A Capela de Nossa Senhora da Hora foi construída por desejo de Aleixo Francisco, em l514.

Ele escolheu um local do Monte do Viso, onde existia uma fonte natural com sete bicas, conhecida como: Mãe das Águas.
Logo a devoção se espalhou entre o povo que a elegeu para sua Padroeira.

A grande fé dedicada à Senhora da Hora acabou recaindo até na água das sete bicas, que passou a ser usada num ritual singular criado por eles.


Devido a proximidade com a cidade do Porto, a Vila 'da Senhora da Hora' se desenvolveu e sua população cresceu.

Das terras mais distantes do país acorriam inumeráveis peregrinos àquela Capela, para colocarem aos pés da Virgem as ofertas prometidas em horas difíceis.

No inicio de 1932, foi criada a Freguesia da Senhora da Hora.

Desde 1968, a Capela se tornou Santuário da Padroeira.

A sua festa anual é celebrada na quinta-feira da Ascensão, uma data móvel.

A região da Gafanha é belíssima, banhada por rio e por mar em toda a sua extensão.

O povo muito religioso começou a se referir ao local como Gafanha da Boa Hora, em homenagem à sua Padroeira.




A imagem era a mesma da Virgem da Hora, mas venerada pelos antepassados com o título de Senhora da Boa Hora, pois era preciso 'boa hora' para partir e chegar da pesca; 
para as mulheres prestes a serem mães;

e porque todos desejam deixar este mundo com o abraço da Mãe, e dessa forma ingressar na glória eterna de Cristo Jesus.
O culto à Nossa Senhora da Hora ou da Boa Hora está tão arraigado no coração do povo português, que foi introduzido com esses títulos em todas as colônias do reino.  
No Brasil, começou em Salvador, através de um missionário natural de Gafanha da Boa Hora, que adquiriu uma imagem semelhante à Padroeira de sua cidade natal e começou a difundir o culto à Nossa Senhora da Boa Hora.

Em Olinda, Pernambuco, se encontra a mais antiga igreja dessa devoção construída no solo brasileiro.
Entretanto, esse título mariano nomeia muitas localidades do país, das quais a Virgem da Hora e também a padroeira.


OUTRAS IMAGENS DA SENHORA DA BOA HORA:









Fonte:http://rezairezairezai.blogspot.com/




quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Oração à Nossa Senhora do Trabalho


Salve Virgem Maria, nossa querida mãe padroeira! Como filhos, nos dirigimos a vós com toda a confiança, implorando a vossa Bênção, de modo especial pelos nossos trabalhadores, por todos aqueles que labutam no dia-a-dia para conseguir o sustento da própria família.
Concedei-nos, nós vos pedimos, que este labor seja dignificante, de modo a favorecer vossos filhos. Que haja muita consciência da nobreza do trabalho e que nenhum de nossos irmãos seja explorado pela ganância de riquezas.
Abençoai, ó Virgem do Trabalho, nossa comunidade, nossas famílias e a cada um de nós. Intercedei junto ao vosso Filho Jesus, concedendo-nos a graça que vos pedimos (pedido).
Assim seja!
Amém.

Nossa Senhora Virgem do Silêncio (Toca de Assis)


Nossa Senhora Virgem do Silêncio
Quero sempre Te amar
Deitar no teu colo sentir Teu perfume
Teu carinho materno ganhar

Nossa Senhora Virgem do Silêncio
Quero sempre Te amar
Deitar no teu colo sentir Teu perfume
Teu carinho materno ganhar

Lágrimas de sangue nos Teus olhos
Estígma e martírio da alma
Mãezinha minha vida
Pra Igreja eu quero consumir

Eu quero estar ao Teu lado na cruz
Sofrendo as dores de Jesus
E dizer que na loucura da cruz
Eu vou seguir


http://www.vagalume.com.br/toca-de-assis/virgem-do-silencio.html#ixzz1VQNdbe2v


segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Assunção de Nossa Senhora


Hoje, solenemente, celebramos o fato ocorrido na vida de Maria de Nazaré, proclamado como dogma de fé, ou seja, uma verdade doutrinal, pois tem tudo a ver com o mistério da nossa salvação. Assim definiu pelo Papa Pio XII em 1950 através da Constituição Apostólica Munificentissimus Deus: "A Imaculada Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre foi assunta em corpo e alma à glória celestial."
Antes, esta celebração, tanto para a Igreja do Oriente como para o Ocidente, chamava-se "Dormição", porque foi sonho de amor. Até que se chegou ao de "Assunção de Nossa Senhora ao Céu", isto significa que o Senhor reconheceu e recompensou com antecipada glorificação todos os méritos da Mãe, principalmente alcançados em meio às aceitações e oferecimentos das dores.
Maria contava com 50 anos quando Jesus subiu ao Céu. Tinha sofrido muito: as dúvidas do seu esposo, o abandono e pobreza de Belém, o desterro do Egito, a perda prematura do Filho, a separação no princípio do ministério público de Jesus, o ódio e perseguição das autoridades, a Paixão, o Calvário, a morte do Filho e, embora tanto sofrimento, São Bernardo e São Francisco de Sales é quem nos aponta o amor pelo Filho que havia partido como motivo de sua morte.
É probabilíssima, e hoje bastante comum, a crença de a Santíssima Virgem ter morrido antes que se realizasse a dispersão dos Apóstolos e a perseguição de Herodes Agripa, no ano 42 ou 44. Teria então uns 60 anos de idade. A tradição antiga, tanto escrita como arqueológica, localiza a sua morte no Monte Sião, na mesma casa em que seu Filho celebrara os mistérios da Eucaristia e, em seguida, tinha descido o Espírito Santo sobre os Apóstolos.
Esta a fé universal na Igreja desde tempos remotíssimos. A Virgem Maria ressuscitou, como Jesus, pois sua alma imortal uniu-se ao corpo antes da corrupção tocar naquela carne virginal, que nunca tinha experimentado o pecado. Ressuscitou, mas não ficou na terra e sim imediatamente foi levantada ou tomada pelos anjos e colocada no palácio real da glória. Não subiu ao Céu, como fez Jesus, com a sua própria virtude e poder, mas foi erguida por graça e privilégio, que Deus lhe concedeu como a Virgem antes do parto, no parto e depois do parto, como a Mãe de Deus.
Nossa Senhora da Assunção, rogai por nós!

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Nascimento de Maria


 

A Igreja celebra a Festa da Natividade da MÃE DE DEUS em 8 de Setembro, embora nossa MÃE SANTÍSSIMA, nas Aparições em Medjugorje (desde Junho de 1981), informou aos videntes que Ela nasceu no dia 5 de Agosto.
Para confirmar a data do Aniversário de MARIA, existem dois fatos ocorridos no mesmo dia, que colaboram de maneira efetiva para a aceitação do dia 5 de Agosto como a data Natalícia de NOSSA SENHORA, considerando que as "coincidências" existem, mas sem dúvida, elas são Obras da Providência Divina.
O primeiro fato aconteceu em Agosto do ano 352, na cidade de Roma, com uma nevada milagrosa no monte chamado Esquilino. Giovanni Patrício e sua esposa sonharam que a VIRGEM MARIA desejava que fosse construída uma Igreja em sua homenagem e "avisou" que marcaria o local, cobrindo-o com neve. No sonho, NOSSA SENHORA apareceu com o Menino JESUS ao colo e pedia ao casal que levasse a notícia ao Sumo Pontífice. Na audiência com o Papa Libério (352-366), o casal ao descrever o sonho, deixou o Sumo Pontífice surpreso e admirado, porque também ele havia recebido a mesma mensagem enquanto dormia. Por isso mesmo, determinado a verificar a maravilha, junto com o seu acompanhante, foi ao local e o encontrou coberto com neve em pleno verão na Itália. Era o dia 5 de Agosto de 352. No local indicado pela VIRGEM, o Papa iniciou a construção da BASÍLICA LIBERIANA ou IGREJA DE SANTA MARIA DAS NEVES e também na mesma data, instituiu a Festa de NOSSA SENHORA DAS NEVES, ou da VIRGEM BRANCA, em homenagem a MÃE DE DEUS.
O segundo fato, ocorreu no ano 431, quando por ordem do Papa Celestino I (422-432), foi instaurado na Ásia Menor, o Concílio de Éfeso, entre os dias 22 de Junho a 31 de Julho. Neste Concílio Ecumênico, foi reconhecida e proclamada oficialmente a MATERNIDADE DIVINA DE MARIA. No dia 5 de Agosto em Roma, Sua Santidade celebrou uma Santa Missa festiva e leu o texto do Dogma da MATERNIDADE DIVINA DE NOSSA SENHORA.
No pontificado do Papa Sixto III (432-440), sucessor do Papa Celestino I, foi edificado naquele mesmo local indicado pela VIRGEM MARIA, no monte Esquilino, em Roma, outro templo em honra de NOSSA SENHORA, com uma sólida e bem dimensionada estrutura, formosas colunas jônicas e três magníficas naves, que permanecem até hoje. A Igreja antiga construída pelo Papa Libério, desapareceu no tempo sem deixar vestígio. O novo templo foi denominado BASÍLICA DE SANTA MARIA MAGGIORE (Santa Maria, a Maior), referindo-se a grandeza das virtudes e o imenso poder de intercessão da MÃE DE DEUS, NOSSA SENHORA, SANTA MARIA DAS NEVES. Ao longo dos séculos, a Basílica recebeu muitos melhoramentos, admiráveis pinturas, artesanato com ouro no teto e nos altares, pisos cerâmicos com desenhos especiais, notáveis imagens e artísticas esculturas, que transformaram o Templo numa majestosa Basílica Mariana, uma das mais importantes e mais bonitas do mundo. Anualmente em Roma, no dia 5 de Agosto as homenagens a NOSSA SENHORA se renovam e se multiplicam em festas e celebrações, relembrando com entusiasmo e alegria o aniversário de construção da Basílica, um digno e precioso presente da humanidade em honra e como demonstração de fervoroso amor a NOSSA SENHORA, na data de seu Aniversário Natalício.

domingo, 7 de agosto de 2011

Oração a Nossa Senhora das Neves



Ó Maria Santíssima, Mãe de Deus e Mãe nossa, por aquela sublime lição que nos destes, conservando vossa Alma mais cândida que a mais pura neve, desde o feliz momento de vossa Conceição Imaculada, desejando levantar em nossos corações um templo místico consagrado ao vosso culto, pedimo-vos, todos, o grande Virgem, a graça sublime de bem cuidar de nossa perfeição interior e principalmente de conservar ilibada a santa virtude da pureza.



Ó Excelsa Virgem das Neves, protegei o Brasil, que vosso foi desde o dia abençoado do seu descobrimento, na colonização, no império e na república e vosso será em todos os tempos, porque assim o desejam vossos filhos, cujo mais aureolado brasão é viver à sombra augusta da Cruz, sob o vosso maternal patrocínio. Assim seja.

Abençoe-nos o Deus todo poderoso, Pai, Filho e Espírito Santo.

T. Amém

Nossa Senhora das Neves


Nossa Senhora das Neves é também conhecida como Santa Maria Maior.

O título de Nossa Senhora das Neves é devido a uma antiga lenda segundo a qual um casal romano, que pedia à Virgem Maria luzes para saber como empregar a sua fortuna, recebeu em sonhos a mensagem de que Santa Maria desejava que lhe fosse dedicado um templo precisamente no lugar do monte Esquilino que aparecesse coberto de neve.




Isto aconteceu na noite de 4 para 5 de agosto, em pleno verão: no dia seguinte, o terreno onde hoje se ergue a Basílica de Santa Maria Maior amanheceu inteiramente nevado.

Muita gente já ouviu falar na devoção de Nossa Senhora das Neves, inclusive o dia dedicado a ELA no calendário litúrgico de nossa Igreja Católica, é cinco de agosto.
No ano de 363 vivia em Roma um ilustre descendente de nobre família romana, o qual, não possuindo herdeiros, resolveu, em combinação com a esposa, consagrar sua imensa fortuna à glória de DEUS e em honra a Santíssima virgem MARIA.
Na noite de 4 para 5 de agosto estava pensando seriamente no assunto, quando a Rainha do Céu apareceu-lhe em sonhos e disse-lhe:





- "Edificar-me-eis uma basílica na colina de Roma que amanhã aparecerá coberta de neve".


Ora, nos dias 4 e 5 de agosto, é a época de maior calor na Itália. Mas no dia seguinte, devido a um estupendo milagre, o monte Esquilino estava coberto de neve.

A população da cidade acudiu ao lugar do prodígio e até mesmo o Papa Libério que recebeu a mesma revelação também em sonho, acompanhado de todo o clero, para lá se dirigiu.
Logo depois de iniciada a construção, a basílica foi denominada de Nossa Senhora das Neves, devido ao fenômeno climático.
Este templo, no entanto, é conhecido universalmente pelo nome de Santa Maria Maior (Basilica di Santa Maria Maggiore) por ser a mais importante entre todas as Igrejas de Roma dedicadas à Virgem Santíssima.


A Basílica de Santa Maria Maggiore foi construída no séc. IV pelo Papa Libério, inspirado por um sinal da Virgem, que fez nevar neste local em pleno verão de Roma.

É a primeira Igreja dedicada a Virgem Maria no Ocidente, e uma das mais belas e adornadas de toda a cidade.

Abriga entre outras coisas um relicário com um pedaço da manjedoura do menino Jesus.

Relicário com a manjedoura do Menino Jesus abaixo do altar central.


A exuberância desta basílica é representada pela mais pura perfeição artística e se torna num dos mais convidativos locais para recolhimento e oração.
A basílica de Santa Maria Maior é uma das basílicas papais, que possuem trono e altar papais, além de uma porta santa para o jubileu romano.
A cada 5 de agosto uma celebração solene lembra o milagre das neves, com uma chuva de pétalas de rosas brancas.

 

Ao iniciar o seu pontificado, o Papa João Paulo II pediu que deixassem para todo o sempre, uma lamparina de óleo acesa diante do ícone da Santa Maria Maior.

A mensagem: Quando há fé e sinceridade em Seus filhos, DEUS acolhe., manifesta-se e com seu amor e poder assume o propósito e o conduz a bom termo.

ALGUMAS GRAÇAS ALCANÇADAS:

Milagre que fez Nossa Senhora das Neves, a favor de Maria Inês, moradora no montinho da Horta das Castelheiras, freguesia das Neves, que estando doente às portas da morte e, abandonada dos recursos da medicina, seu marido, Francisco Marques Latas e cunhada Mariana do sacramento desprezando então as ilusões terrestres, levantaram fervorosa suplica à virgem, mandando fazer este quadro em acção de graças para a memória deste facto que teve lugar no dia 14 de Janeiro de 1881.



Milagre que fez Nossa Senhora das Neves a Maria José, filha de João Manuel da Paixão estando sua filha de parto e quase morta e pelas rogativas de seu pai, Nossa Senhora deu-lhe saúde e descanso.

 DEVOÇÃO EM PORTUGAL
Nossa Senhora das Neves é uma freguesia portuguesa do concelho de Beja, com 53,03 km² de área e 1.895 habitantes.

Até há bem poucos anos, era formada por um aglomerado de casas térreas caiadas de branco, cujos habitantes se dedicavam à agricultura. Hoje, a maioria da população trabalha fora da terra, sobretudo em Beja, para onde muitos se deslocam em carro próprio. Junto à estrada, o restaurante “O Polícia” também contribuiu para o desenvolvimento da aldeia, pelo elevado número de turistas que nele param para comer.
Nas Neves, hoje em dia, já existem pequenos comércios, uma drogaria, um supermercado, e vários cafés. Há ainda a escola primária e a igreja cuja história está intimamente ligada ao nome da povoação.
 
Toponímia
Segundo a lenda, os habitantes de um pequeno povoado, que existia naquele local, decidiram construir num sítio previamente por eles escolhido, uma capela em honra da Virgem Maria.
Marcaram o espaço e lançaram-se ao trabalho. Só que, no dia seguinte todas as ferramentas tinham desaparecido e se encontravam reunidas numa colina próxima.

Julgando tratar-se de uma brincadeira de mau gosto, foram buscá-las e recomeçaram o trabalho.

No outro dia e nos dias que se seguiram a cena repetiu-se sem que houvesse uma explicação lógica para tal.

A repetição deste insólito acontecimento, levou a população a pensar que a Virgem não aceitava o lugar escolhido para a capela.


Ainda na dúvida acerca do local a eleger, repararam que começara a nevar no cimo da colina, onde as ferramentas apareciam todos os dias.

O sol brilhava e não havia uma nuvem no céu mas o cimo da colina ficara todo coberto de uma espessa camada de neve.

Ergueram aí a capela em honra de Nossa Senhora das Neves e assim surgiu o nome da aldeia.
Ainda hoje se podem ver, na sacristia da igreja, vários quadros, representando milagres, atribuídos à Senhora das Neves, que são testemunhos da enorme devoção que o povo lhe consagra.
DEVOÇÃO Na Paraíba


As terras paraibanas foram conquistadas no dia 05 de agosto e os portugueses, em homenagem ao dia de Nossa Senhora das Neves, batizaram como cidade de Nossa Senhora das Neves, o primeiro nome da cidade de João Pessoa.

GRAÇA ALCANÇADA
 
Numa capela há um ex-voto que fala duma baqua que tinha morrido e que deve ter regressado à vida por intercessão de Nossa Senhora das Neves.


 
O beneficiado do milagre, o dono da vaca, chamava-se João Machado Ferreira e era da Quinta de Cavaleiros. Pelos vistos era administrador dessa quinta.  

Uma neta de João Machado Ferreira foi baptizada como Maria das Neves, em honra de Nossa Senhora desta invocação.