Desde setembro de 1987 Nossa Senhora vem aparecendo em
Piedade dos Gerais - MG, transmitindo quase diariamente as Mensagens do Céu à
Comunidade Fraterna e aos peregrinos que vão em busca
da Palavra de Deus e das bênçãos do Céu.
A PRIMEIRA
APARIÇÃO
Era uma linda tarde de sábado, 19 de setembro de 1987. Iniciava-se a primavera e um novo tempo de revelações e bênçãos celestiais.
Na tranqüila
Fazenda Barro Vermelho, onde viviam o Sr. Antônio, sua esposa Maria José (D.
Tilica), e seus 7 filhos: Irene (Noca), Geraldo (Ladinho), Irenize (Nizinha),
Marilda, Euclides (Digão), Juliana e Antônio Augusto (Toninho). Tudo transcorria
costumeiramente normal.
Os filhos
mais velhos trabalhavam, e os mais novos brincavam juntamente com os primos:
Íris, José Mário, Inezinha e Fabiana.
Euclides e
José Mário haviam saído para pescar.
Por volta
das 14:30hs, a Marilda, a Íris, a Inezinha e a Fabiana estavam brincando num
valo próximo à casa cercado de gigantescas árvores, que exibiam cipós de todos
os tamanhos.
Elas ouviram
fortes badaladas de sinos, e percebendo uma grande mudança no local, que havia
se escurecido como para um forte temporal, saíram em direção à casa.
Ao se
afastarem do valo, elas viram o sol a brilhar intensamente e chamaram a Juliana,
que estava na varanda da casa para ver o que estava acontecendo.
Quando
entraram novamente no valo, a Marilda, a Íris e a Juliana se assustaram ao ver,
segundo elas, um fantasma flutuando no ar.
Correram a
chamar pelo pai que, com uma foice na mão, percorreu minuciosamente o local sem
nada encontrar.
As crianças,
ao serem repreendidas pelo Sr. Antônio relataram o seguinte: a sobrinha Íris
disse que sua vestimenta era branquinha. Juliana, por sua vez disse que Ela
tinha a cabeça branca. E a Marilda viu que seus pés estavam descalços e não
tocavam o chão, mas sim uma pequena nuvem como que de algodão. A Fabiana e a
Inezinha nada tinham visto.
Orientadas
pelo pai, retornaram ao local juntamente com Irenize - uma irmã mais velha -
para rezar e pedir a Deus proteção.
Quando
iniciaram a oração do Pai Nosso, Juliana, Íris e Marilda exclamaram juntas:
“Estou vendo uma linda mulher no céu.” Irenize prostrou-se por terra a dizer:
“Eu não vejo porque sou pecadora!”
O Sr.
Antônio aproximando-se, tomou Juliana nos braços, que lhe disse: “Ela é linda
demais , eu não consigo olhar para Ela sem chorar! O senhor não está vendo
porque está cego!”
A mulher
neste momento colocou a mão esquerda no coração e com a outra chamava as
crianças para si.
Ainda com a
Juliana nos braços, o Sr. Antônio tentou se aproximar da mulher que,
afastando-se e elevando-se, sumiu no
céu.
No dia
seguinte, após ajudar na Santa Missa, o Sr. Antônio. contou o acontecido ao
Pároco Frei Joaquim, que dele recebeu a seguinte orientação: “Reze e deixe que as coisas aconteçam naturalmente.
Não conte para ninguém e procure observar se a tal mulher trás consigo um véu,
porque o véu é o símbolo da virgindade de Nossa Senhora.
Mas uma das
sobrinhas do Sr. Antônio, contou para uma amiga, que contou para uma prima...
A notícia se
espalhou por toda redondeza e a rotina da família nunca mais foi a mesma. Muitos
fatos extraordinários aconteceram, principalmente nos corações daquela humilde
família que, sem saber, se abria para o maior acontecimento de suas vidas.
Marilda
Cleonice de Santana, tinha por ocasião desta primeira aparição 12 anos, sua irmã
Maria Juliana Xavier de Santana tinha 8 anos e sua prima Íris 10 anos.
Nossa
Senhora nada disse nesta primeira aparição, somente chamava com gestos as
crianças para o seu coração.
A SEGUNDA
APARIÇÃO
A Fazenda Barro Vermelho tornava-se cenário para maravilhosos acontecimentos após a primeira manifestação da Virgem Maria.
Orante e
silenciosa, a família observara os conselhos do pároco Frei Joaquim. Cada qual
na sua humildade, nas suas tarefas diárias aguardava a realização do Plano de
Deus, sem sequer imaginar a sua grandiosidade.
Nada era
igual na fazenda, a natureza parecia festejar. Até o cantar dos pássaros era
diferente. Todos notavam.
Estando a
família na varanda da casa, Marilda e a Juliana avistaram bem no alto do monte -
onde posteriormente veio a ser o local das aparições - Maria Santíssima, com uma
vela acesa na mão. Atrás dela havia um cruzeiro luminoso, e muitos carneirinhos
em volta.
Ao narrarem
essa visão, Sr. Antônio confiante colocou a sua vontade nas mãos de Deus e os
dias foram passando.
No sábado
seguinte - 26 de setembro de 1987 - veio a D. Terezinha, mãe da Íris, conversar
pessoalmente com a família do Sr. Antônio sobre os acontecimentos do sábado
anterior.
Enquanto
conversavam, Maria Santíssima apareceu sentada no ar com um terço nas mãos e uma
linda criancinha em seus braços.
Imediatamente
a Marilda, a Juliana e a Íris saíram correndo como se não existisse nenhum
obstáculo e chegaram ao local em que se dava a aparição.
Cuidadosamente
as três perguntaram: “Quem é a Senhora?”
Maria
Santíssima deu um sorriso e disse: “Sou a Mãe de vocês!”
Sem entender
o sentido destas palavras, perguntaram novamente: “Qual é o seu nome?”
Neste
momento a criança desapareceu de seus braços e com uma varinha prateada escreveu
no ar com letras brilhantes: “EU SOU A IMACULADA CONCEIÇÃO, A MÃE DE JESUS! SOU
NOSSA SENHORA!”
As crianças
perguntaram então o que Ela desejava, e aí apareceu em suas mãos uma bola
escura. Por cima da bola havia uma cruz brilhante. Depois Ela mostrou uma vela
acesa e um buquê de rosas brancas, com uma única rosa vermelha ao centro. Ela
pediu que fossem à missa e rezassem muito, e que estivessem naquele local todos
os sábados às 14:30 horas.
No principio
as mensagens eram escritas no ar pela Virgem Santíssima. A Marilda e a Íris
apontando com o dedo iam lendo. Como a Juliana não sabia ler, ela escutava e
transmitia a mensagem ao povo juntamente com a irmã Marilda e a prima Íris.
Assim as
aparições começaram a acontecer todos os sábados, posteriormente passando também
aos domingos, até chegarem a ser diariamente.
Com as
mensagens veio a explicação dos símbolos da segunda aparição: A bola negra
representa o mundo nas trevas; a cruz brilhante por cima nos lembra que Jesus
deu a sua vida por nós; a vela acesa nos diz que somente a Luz de Cristo pode
salvar a humanidade. O buquê de rosas brancas com uma rosa vermelha no centro
quer dizer que todos têm o mesmo sangue do seu Filho Jesus. A criança nos braços
representa todos os filhos de Deus. E o terço, pedido urgente de oração e de
conversão.
Os Novos Videntes
Já se passavam quase três meses da primeira aparição. A Fazenda Barro Vermelho recebera de um Sacerdote o nome de “Vale da Imaculada Conceição” e acolhia grande número de pessoas. Eram os vizinhos, padres, teólogos... O que cada vez mais modificava a vida tranqüila da família Xavier de Santana.
A
Santa Igreja não se manifestava, prudente aguardava os acontecimentos que se
tornavam cada vez mais freqüentes.
Na
tarde de 08 de dezembro de 1987, numa quarta-feira - marcada pela Santíssima
Virgem - cerca de 3.000 pessoas vieram ao local das aparições em busca dos
sinais que o Céu daria naquele dia.
E
durante a mensagem, as rosas mudavam de cor, as árvores balançavam e se dobravam
ao chão. Outras davam frutos ou se enchiam de flores. Uma chuva molhou
completamente todos que estavam os presentes, mas não molhava as crianças.
Após
a mensagem, o sol brilhou fortemente e muitos tiveram visões. E
inexplicavelmente, como em Fátima -
Portugal, todos estavam com suas roupas secas e a terra totalmente enxuta.
A
Santíssima Virgem esclareceu: “O grande sinal é Jesus na Eucaristia, o resto são
presentes.”
O
mais belo fenômeno sem dúvida é a conversão, a mudança de vida. Disse Nossa
Senhora certa vez: “As mais belas coisas da vida não são vistas e nem tocadas,
mas sentidas com o nosso coração.” E perguntou: “Onde estão muitos daqueles que
presenciaram tantos sinais vindos do Céu? E os que se converteram?”
Os
que se converteram ainda hoje vivem esta graça. Mas os que viram a graça somente
com os olhos da carne, não as têm no coração.
Na
noite de 14 de dezembro de 1987, a pedido da Santíssima Virgem, a família se
reuniu para rezar com parentes e amigos na casa de Íris, em Piedade dos Gerais,
e pela primeira vez Nossa Senhora apareceu fora da Fazenda Barro Vermelho.
Houve
grandes e magníficas manifestações e sinais no céu e na terra. Muitos tiveram
belíssimas visões.
No
dia do aniversário do Sr. Antônio, o Céu lhe preparara um presente: o seu filho
caçula, Antônio Augusto (Toninho), que nessa ocasião tinha 5 anos, Euclides
(Digão) com 10 anos, Fabiana (prima dos demais) com 6 anos, receberam de Deus a
graça de ouvir, ver e falar com a Santíssima Virgem. José Mário (irmão de Íris,
primo dos demais) com anos via a sombra de Nossa Senhora e ouvia junto dos
demais a angelical voz da Rainha do Céu, que deixara de transmitir as mensagens
por meio da escrita.
Até
então, a Marilda, a Juliana e a Íris transmitiam ao mesmo tempo a mensagem.
Nesta noite, a Marilda recebeu do Céu a missão de Porta-Voz de Maria ao
mundo.
Os
7 pequenos privilegiados: Marilda, Juliana, Íris, Fabiana, Toninho, Digão e José
Mário, em êxtase, foram levados ao inferno, ao purgatório e ao Céu. Deus lhes
confiou 7 segredos que ficarão guardados
no silêncio de seus corações até que chegue o momento de serem revelados
ao mundo.
Entre
tantas maravilhas e hinos de louvor permaneceram juntos até o amanhecer.
Atualmente,
Íris, José Mário, Fabiana, Euclides e Antônio Augusto não vêem mais Nossa
Senhora, porém não são menos agraciados por Deus. Eles apenas vivem a sua
vontade, que é a mais perfeita. Trazem em suas vidas lembranças divinas e
celestes que jamais se apagarão em seus corações.
Fonte: http://www.aparicoes.com.br/